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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Do discernimento, da liberdade e da simplicidade musical/artística


Nestes nossos dias, na nossa sociedade, tenta-se agradar o público independentemente do custo.
A arte, seja ela de qual natureza for, perdeu o seu espaço para as "criações" comerciais.
É empurrado ao público, que acredita de fato gostar do show, o mais baixo nível de 'advertising' para a venda do produto, apelando muitas vezes para elementos que nada tem a ver com arte para tal.
Não são raros os "artistas" que abusam da sensualidade, da sexualidade e da polêmica para estarem em evidência, e então, venderem o produto.

Há esquemas, há modelos específicos de como a música deve ser, sobre como a sensação deve ser, como a apresentação deve ser - para que possa ser inteligível, a fórmula funciona; todos conhecem a fórmula, eles criaram a fórmula e a fórmula funciona, mas não tem nada a ver com a expressão verdadeira, não há a verdadeira sensação de liberdade criativa.

A fluidez e a improvisação da vida até podem ser moldadas, mas não sem se perder algo, se perde a mágica.
É só através da regressão ao básico, ao simples, ao fundamental, à essência, é que compreendemos o verdadeiro e epílogo sentido da música.

Não é sobre o que dizem que deve ser, é sobre o que é;
Não é sobre o que se supõe estar sentindo, é sobre sentir;
Não é sobre ser o melhor, é sobre ser;
Não é sobre se perder, é sobre se encontrar;
Não é sobre o músico, é sobre a música.
A verdadeira harmonia.
Quando se trata de música, é sobre ser um humilde servo da natureza e do universo, ser o intermediário; é o conhecimento, é sobre a pureza e o saber tocar com a alma.
Quando se trata de música, liberdade é de tirar o fôlego; na vida, improvisar é a única saída.
O resto é um nada absoluto.

Abraços fraternais,

Rafael Pelissari


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